30 de setembro de 2003

ELIA KAZAN (1909-2003)
Tinha-me acontecido com Visconti e voltou a acontecer-me, nessa noite, com Kazan.
Era mais uma noite de tédio adolescente, passei a perna por cima do braço do sofá e olhei desdenhoso para um filme com um título que (malgré a atitude) me parecia bonito: "Esplendor na Relva".
Daí para a frente nunca mais deixei de procurar o brilho da humidade que se levanta da erva nas noites húmidas de Verão.

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